Como a palma das minhas mãos, conheço-te por dentro, conheço-te por fora... Somos iguais... Cada vez que olho para ti, e como se me olhasse ao espelho e em vez de ver a minha imagem reflectida, vejo a minha alma... Alma mórbida cheia de segredos escondidos... segredos que jamais podem ser revelados, sinistros... Pincelados de vermelho e com sabor acido, sabor que carregas em ti, que transporto em mim, o doce veneno que contamina, vicia, que mata lentamente as nossas presas...
A satisfação no teu olhar cada vez que uma delas cai, moribunda, a contorcer-se sem fim... Esta caça incessante que fazemos... que somos obrigados... que não conseguimos terminar, nunca nos é permitido parar...
Cada vez que olho nos teus olhos sinto o monstro que existe em mim... vejo o monstro que existe em ti, satisfaz me o que vejo, o que sinto...
Não quero parar... não podes parar... nunca to permitirei...
Até ao fim....
NaDuKat
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